Branquinha
Naquela tarde a vida parecia uma vinha de violetas,
Era quente e o suor do seu amor era o sabor dos meus lábios.
Vestida de sonho,despiu o desejo,
Queria brincar, querendo ser o vinho da noite.
Naquela tarde me perguntava de onde ela surgia,
- Não sei.
E nestes instantes a eternidade, sei bem, é sempre fria,
Um abraço era o que eu queria,
Um beijo e uma mordida foi o que eu ganhei.
- Perigosa pela inocência, quase uma gata!
E por fim os olhos se abrem e o começo é sempre o mesmo: a cama vazia e a arvore frondosa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor deixe o seu comentário... Obrigada.